quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Perdido na escuridão

Faziam quatro anos que os refletores do Olímpico não eram acesos, pela Libertadores. Quando foram ligados, queimaram. Pelo menos é o que dizem os colorados.

Mas, como da merda também nasce vida, a torcida tricolor brilhou com sinalizadores, isqueiros e celulares, iluminando o penumbrado estádio na Azenha, gritando, em sincronia: "Grêêêmio! Grêêêmio!". Na tevê, foi bonito de se ver. E ouvir. No Olímpico, deve ter sido sensacional.

O primeiro tempo foi apagado. Em 46 minutos, apenas uma oportunidade, clara, de gol. Para o Cúcuta. De fato, a primeira metade foi feia de ver. Seria melhor se a energia não tivesse retornado, e o jogo tivesse corrido às escuras. Às escuras, e com água gelada, pois a insistência do Tricolor no chuveirinho foi um balde de água fria para a torcida.

A segunda etapa foi melhor. Tanto Grêmio, quanto Cúcuta, melhoraram. O time colombiano usou do rápido contra-ataque, sempre. O Grêmio também usou o contra-ataque, devagar e... nem sempre.

A certa altura do campeonato, ficou claro o quão prazeroso e a satisfatório é uma vitória por meio a zero. Infelizemente, para os gremistas, maridos e amantes brasileiros do futebol, não saiu nem meio gol. O Grêmio se perdeu na escuridão.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Sangra o joelho (coração) rubronegro

Taça Rio e Libertadores da América pela frente. E Obina está fora. O ídolo maior da torcida rubronegra ficará seis meses no estaleiro. O centro-avante sofreu uma ruptura no ligamento do joelho, e será operado nesta quarta-feira. Cirurgia parecida com a de Nilmar. Souza pode substituir Obina no campo. Já no coração dos flamenguistas, não. É para lamentar, de verdade. Eu, pelo menos, lamento. Nem tanto pela eficiência de Obina em campo, mas mais pela empatia dele com a torcida, e vice-versa.

domingo, fevereiro 25, 2007

Pegando na pata

As coletivas do Leão são sempre iguais: irritantes. Responder com muito mau humor as perguntas dos jornalistas e reclamar da arbitragem são suas especialidades. Ele só não reclamou, ontem, da expulsão do camisa 5 do Rio Claro, sendo que quem tinha cometido a falta e deveria receber o cartão amarelo fora o camisa 7. Como o 5, Felipe, já tinha amarelo, foi expulso. Se não houve má fé do juizão, prefiro acreditar que ele estava tendo alucinações.

Porém, temos que analisar o lado do Leão. Não é fácil ouvir as perguntas que ele ouve. Todas envolvem a queda do treinador. Todas o culpam, indiretamente, da má fase. Num dos questionamentos, senti na pele como é ser Leão: "Nos últimos onze jogos, nove jogadores do Corinthians foram expulsos. Qual a sua culpa nisto?" perguntou algum repórter. Tudo parece ser culpa do pobre coitado. Começa a aparecer um boato para se cogitar uma especulação sobre pessoas querendo a cabeça do Leão (com juba).

Acredito que trocar de treinador antes do Brasileirão seja algo precipitado demais. Isso serve para qualquer time do Brasil. Isso serve para o Corinthians também. De fato, estão pegando na pata do Leão. Agora, se o problema no Corinthians for parecido com o dos dois textos abaixo, aí não há santo que ajude. Talvez, São Berezovski.


sábado, fevereiro 24, 2007

Se não pagar, você me paga!

Se no post abaixo o problema é de atraso salarial, neste não é diferente. Agora é a vez do Verdão. O Palmeiras está, desde agosto, devendo o dinheiro dos direitos de imagens aos seus atletas e treinador. Paulo Baier já deixou o clube. Qual será o próximo a sair? Na verdade, não importa. O que importa é o clube pagar. E é até lugar comum ficar falando que o clube não pode atrasar salários. Lugar comum e óbvio.

Agora, vamos ao que interessa. Você acha que o alviverde vem jogando mal por acaso? Evidente que é especulação, mas é evidente, pra mim, que não. O jogador não entra numa dividida com a mesma força. Não sua o mesmo que suava antes. Não tem a mente focada na partida. E por aí vai. Acredito que seja o mesmo caso do Fluminense. Caso parecido, na verdade. Diferente, mas parecido. E, infelizmente, não é luxo do Palmeiras e Fluminense este atraso. Atraso salarial e na vida do torcedor, que é quem mais sofre com os impasses capitais do time.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Flunimed

Ouve-se muito, no mundo do futebol, a expressão "no papel". O Fluminense é um deles. É um dos times que é bom, no papel. Já no gramado...

O problema do Flu - além das más escalações do ex-treinador PC Gusmão - é de saúde. Não estamos aqui falando da preparação física dos jogadores. Psicológica, talvez. O fato é que o time tem os jogadores da Unimed, e os outros (do SUS, digamos assim). E o tratamento no time de Laranjeiras é igual em qualquer hospital brasileiro, de Laranjeiras ou não. Se for da Unimed, é atendido na hora. Se for do SUS, é atendido com atrasado, se for. Neste caso, do tricolor, leia-se recebimento (de salário) no lugar de atendimento.

Ao fim dos jogos, Carlos Alberto diz que os companheiros de time não correm. Diz que falta homens de verdade no Flu. Diz que falta comprometimento. Só não diz que eles são jogadores do SUS.

Basta!

Muita gente diz que a Copa do Brasil é o atalho para se chegar a Libertadores. E é verdade. Vencer a Copa do Brasil é bem mais fácil do que ficar entre os quatro, cinco primeiros colocados no Brasileirão, ou do que ter sido campeão da Libertadores no ano anterior. Portanto, o que interessa é a Copa Libertadores da América.

E a Copa Libertadores da América? Bem, esta dá vaga para o Mundial Interclubes. Não adianta ficar entre os quatro, cinco melhores. Tem que vencer, igual na Copa do Brasil. Porém, quem ganha a Copa do Brasil, disputa um torneio com fase de grupos e mata-mata. Quem ganha a Libertadores, disputa um torneio de - até ontem, apenas um - dois jogos, para sul-americanos e europeus. O que é mais importante: vencer a Copa Libertadores ou vencer o Mundial Interclubes? Há quem diga que só a Libertadores não basta. Evidente que faturar o torneio no Japão é bacana. Ótimo. Mas vejo o Mundial como um bônus. Belo bônus, é verdade. Mas, como um bônus. Campeão da Libertadores? PQP! Maravilha! Ganhou ao fim do ano, no Japão? Maravilha, de novo! Campeão do Mundo! Mas, perdeu os jogos no Japão? Tudo bem. Não faz mal. Já ganhamos a Libertadores, que é um campeonato campeonato mesmo. (Talvez - e digo, talvez - este seja um - e digo, um - dos motivos dos europeus não valorizarem o Mundial da FIFA.)

Claro que valorizo o Mundial, porém, só a Libertadores, basta. E você, concorda com este ponto de vista?

terça-feira, fevereiro 13, 2007

100% Tricolor

Em todo começo de ano, nós usamos os campeonatos estaduais como parâmetro para uma comparação entre os grandes times dos diferentes estados do Brasil. Quando o campeonato nacional (Série A, do Brasileirão) começa, percebemos, de novo, que o estadual não serve de parâmetro.

Porém, só para não sair da rotina anual, vamos usar o estadual como parâmetro. O Grêmio está destruindo no Gauchão! São 6 jogos, 6 vitórias, 17 gols marcados e 0 gol sofrido (quem vai tirar o hímen do Grêmio?). Sendo que Tuta e Tcheco são os artilheiros do certame, com 5 gols cada um. Bem... se não servir de parâmetro, o estadual pode servir com um forno para a Libertadores. E o torcedor gremista tem lenha pra queimar. Ou banheiro químico.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Bailarino do cotovelo afiado

O centro-avante protege o meia, que por sua vez protege o volante, que por sua vez protege o zagueiro, que, protegido pelos laterais, protege o goleiro. Essa é uma forma de encarar o futebol. Um jeito, digamos, futebol-cotovelo, que entende que o futebol-arte é coisa de veado. Espírito defensivista, por natureza. Por alma. Cotovelo na costela e taça na mão. Placar clássico: 1 a 0 (quando não é o meio a zero). O craque do time é o beque canela-dura fazendeiro.

O goleiro serve o zagueiro, que, servido pelos laterais, por sua vez, serve o volante, que por sua vez, serve o meia, que por sua vez, serve o centro-avante. Essa é outra forma de encarar o futebol (e o adversário). Estilo, digamos, futebol-arte, composto por frágeis costelas. Espírito ofensivista, por natureza. Fome. De gol. Taça na mão, depois de dançar com os pés. Estilo bailarino. Placar clássico: 3 x 0. O craque do time é o camisa 10, leve e solto como uma gazela (bailarina).

Dois estilos diferentes para se encarar, não é? Mas há de existir o meio-termo. E o jogador que mais representa este meio-termo está no meio-campo. O volante. Não se pode dirigir um time sem volante. É a peça-chave dos escretes do futebol moderno. O volante é o carro-chefe do futebo atual. O que quero dizer é simples. Um goleiro não precisa fazer gols, embora alguns tentam. E conseguem. Mas a essência é defender. Não deixar a bola passar. É aceitável e bem-vindo um goleiro "estilo cotovelo". Assim como um zagueiro. Todo time queria um Beckenbauer. Mas se o zagueiro for zagueirão mesmo, estilo cotovelo, não acharemos ruím. Já o meia, tem que ser "estilo bailarino". Não se pode dar uma camisa 10 a um botinudo qualquer. O centro-avante também - se bem que umas botinadas de canela, na bola, para a rede, são aceitas. Agora, e o volante? O volante não pode ser nem tanto ao balé, nem tanto ao cotovelo. É o único que, obrigatoriamente, tem que ser um bailarino de cotovelos afiados. Tem que defender o zagueiro, servir o meia, além de servir o zagueiro e defender o meia. Tem que chutar a bola para fora do estádio, quando preciso, e ser preciso com os pés, quando necessário. Quanto mais polivalente o volante, melhor. O volante é o jogador que tem como função fundir as duas naturezas. A defensiva e ofensivista.

Você concorda? Se não, comente à cotoveladas, pois tenho costelas fortes.

domingo, fevereiro 11, 2007

13*

De um lado, Marquinhos, Marinho e Betão. Do outro, Miranda, André Dias e Alex Silva. Rosinei e Elton. Reasco e Jadílson. Marcelo Mattos e Magrão. Josué e Fredson. Willian. Lenílson. Wilson e Roger. Aloísio e Leandro. Os times são equivalentes. Tudo muito parecido, teoricamente. 3-5-2 pra cá, 3-5-2 pra lá. Tudo parecido? Não. Parecido é parecido. Parecido não é igual. Parecido é diferente.

A principal diferença entre São Paulo e Corinthians (além do treinador, afinal, Leão faz algumas alterações que nem Freud explica) foi a linha-de-fundo. Tanto Rosinei quanto Élton, os alas do Timão, afunilaram o jogo. Insistiram pelo meio, ao contrário de Reasco e Jadílson. Mesmo que os gols não tivessem surgido de jogadas pelo fundo, exceção feita ao gol alvinegro, no segundo tempo. O de honra.

Roger sumiu na escuridão. Não foi nem sombra do que foi contra o Rio Claro. Se bem que o Rio Claro não é nem penumbra do que é o São Paulo. Isso explica o porquê da diferença entre o jogo de quarta-feira e o de hoje.

O São Paulo foi melhor, mas há de se registrar que o bandeirinha do canto direito inferior do vídeo prejudicou, mesmo sem querer, o Timão. Timão que pareceu Timinho. A certa altura do campeonato, Magrão pôs a canela para brigar. Ganhou a briga, pois Leandro teve quer sair de campo. Ganhou um cartão vermelho, também.

Ao final, 3 a 1 São Paulo, que está há 13* jogos invicto perante ao Corinthians.

* 12 jogos, mais o jogo (São Paulo 3 x 2 Corinthians) anulado pelo Campeonato Brasileiro de 2005.

Bem-vindo, Ronaldo

Três chances em trinta minutos. Foi boa a estreía - mais uma - de Ronaldo. Entrou aos 20 do segundo tempo, poucos tempo antes da entrada em campo do retranqueirismo Ancelottiano. O técnico deixou Ronaldo isolado no ataque, tirando Gilardino para pôr Ambrosini. Um volante no lugar de um atacante. Alteração mal vista até em times dos pampas gaúcho, onde o cotovelo na costela e o meio a zero reina. O placar estava em 2 a 1 para o Milan. Mesmo assim, Ronaldo foi bem. Religioso e bem educado, Kaká não deixou o centro-avante abandonado, em sua estréia, perdido na linha de frente do seu novo lar. O 22 deu as boas-vindas ao 99. Foi visível o entrosamento entre os dois. Quem ganha com isso é o Milan. E a Seleção. Quer dizer... os torcedores brasileiros. Sei lá.

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Fim de semana clássico

Não são só regatas que Flamengo e Botafogo têm em comum. Além da cidade natal e o branco do uniformes, o time da gávea e o Glorioso possuem uma semelhança essencial para o sucesso nos gramados de hoje em dia: continuidade do trabalho. Tanto o rubronegro quanto o alvinegro têm a base do ano passado. E isso é bom. A tendência é a evolução e a evolução é a tendência. Além disso, chegaram (faz tempo, é verdade) alguns reforços - que podem ser ditos reforços, mesmo - como os artilheiros Souza, para o Flamengo, e Dodô, para o Botafogo.

Em São Paulo e Corinthians, só se fala no tabu. São doze jogos sem vitória corintiana. 3 anos e 11 meses de invencibilidade tricolor. Na verdade, são onze jogos mais a partida anulada no Brasileirão de 2005. Naquela deu São Paulo 3 a 2. Ou seja, são doze jogos. Se bem que no último a vitória foi corintiana. Vitória moral. 0 x 0. Corinthians com 9 em campo. Empate heróico com requintes de Corinthians. Mas no clássico de domingo, o corintiano quer vitória vitória. De verdade.

Já em Minas, o campo parece estar minado, para o Atlético. O Cruzeiro vem navegando numa boa campanha e embalado no campeonato, ao contrário do grupo de Levir, que vem desapontando até o mais pessimista dos torcedores, que esperava um time forte e vingador para 2007. Óbvio que é só o começo do ano, mas, de fato, o time azul é favoritíssimo. Porém, como já diria Jardel, clássico é clássico e vice-versa. Vamos ver que vai cantar de galo no Mineirão.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Personas non grata

Antes de qualquer análise, não podemos comparar os técnicos, até porque só um deles é técnico. É uma covardia ver no banco de reservas, de um lado, Felipão, e do outro, Dunga. Aliás, Dunga esbanja elegância com sua camisa alvinegra florida, com seu suspensório pós-moderno. Há quem diga que não se pode confiar em homens que usam suspensórios. O que dizer de um homem que usa um suspensório que não suspende nada?

Covardia, também, é ver Edmilson com a camisa 5 da Seleção. Ainda bem que Mineiro foi para a Europa. Agora o melhor volante brasileiro da atualidade - há tempos - pode ser convocado e escalado. Confesso que me confortei quando Tinga entrou no lugar do jogador do Barcelona.

E o que dizer de Sóbis? Não é jogador de Seleção Brasileira, nunca. Nem aqui, nem na Inglaterra. Rezo diariamente pela volta de Nilmar aos campos, o mais rápido possível. E Sóbis ainda sai para Adriano entrar. Dois centro-avantes. Fred e Adriano. Lembra-se da Copa da Alemanha? Estou traumatizado até hoje. E quem vai pagar a conta do meu analista vai ser Parreira.

Helton? Bom goleiro, com as mãos. E pensar que Rogério Ceni não é escolhido. Não precisamos de Freud para explicar o porquê de Rogério não ser o goleiro da Seleção, há anos. Qualquer ser com o mínimo de senso questionador crítico entende.

No más, é isso aí, tchê. 2 a 0 para Portugal, merecido, e esperado. O time grená jogou mais bola que o Brasil. Se bem que não foi preciso muito para isso. Só resta Dunga aprender com Felipão. Ou sair logo da Seleção.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Garrincha e Pelé contra a rapa

Juca Kfouri está fazendo, de novo, jogos virtuais em seu blog. Todo mundo se lembra da Copa dos Sonhos. Há controversias sobre isto. Há que ame. Há quem odeie. Alguns dizem que é falta de assunto. Outros adoram brincar com o imaginário. A verdade é uma só: no começo, é bacana. Depois, enche o saco. Satura. Como está no começo, vou dar um pitaco final aqui.

Desta vez, haverá um hexagonal entre seis Seleções Brasileiras: de 1958, 1962, 1970, 1982, 1994 e 2002. Ou seja, as campeãs do mundo mais a de 82. Qual é a melhor delas? Bom, sou da teoria que a comparação entre jogadores e times de épocas diferentes não é válida. Por quê? Porque o esporte muda. A bola era outra. O campo era outro. A preparação física era outra. Os problemas e preocupações extra-campo eram outros. E por aí vai... Mas, como nós, seres humanos, adoramos comparações, e, como neste caso, a comparação é inevitável, vou compará-las. Sei que é uma contradição com minha teoria. Mas enfim...

Qual é a melhor destas seis seleções? Simples: a de 1958, sem dúvida alguma. Mas e a de 1970, Carlão? Rivelino, Pelé, Gerson e companhia. Mas, Carlão, e a de 1982? Zico, Falcão e etc... Bem, caros e fiéis leitores, existe um fato que elimina qualquer dúvida que possa existir: com Pelé e Garrincha em campo, o Brasil nunca perdeu. Tá bom ou quer mais?

Inicialmente escrevi "Mais de 60 vitórias (66, se não me engano) e menos de 10 empates (7, se minha memória não falhar)." Me enganei redondamente. Encontrei na internet o seguinte dado: 40 jogos com Garrincha e Pelé juntos. Nenhuma derrota. Não sei quantas foram as vitórias exatas (mais de 30, certamente), e os empates. Garrincha jogou 60 jogos pela Seleção. Foram 52 vitórias, 7 empates e 1 derrota (último jogo com a amarelinha, na Copa de 1966, sem Pelé ao lado, óbvio).

domingo, fevereiro 04, 2007

Se beber, não dirija

Se arrependimento matasse, o suicídio coletivo seria inevitável no Morumbi. Especificamente por parte de seus dirigentes. O SFPC perdeu um dos maiores ídolos da história do time, e um dos maios jogadores da história do clube, na posição: Mineiro. Que, na minha opinião, está entre os três melhores volantes do futebol mundial atual, sem dúvidas. É o Falcão Negro. Tudo bem, tudo bem. Exagero e, principalmente, brincadeira da minha parte. Brincadeira em realção ao ídolo colorado e Rei de Roma. Em relação aos Top 3, falo sério. Agora, que ele está sendo insubstituível, está. E é aí que entra o arrependimento dos dirigentes. Eles, os que dirigem o São Paulo, tinham a alternativa/solução em casa: Denílson, vendido para o Arsenal, por 4 milhões. Euros ou reais? Não importa. 4 milhões. E o menino é novo. Muito gramado pela frente. E agora? Como dirigir sem volante? Josué é só um. E os coringas do tricolor não dão conta do recado. Sei que o Espanhol, de Barcelona, emprestou Fredson até o meio do ano. Porém, é evidente a barbeiragem dos dirigentes são paulinos.

Hoje, por exemplo, o coringa da vez foi André Dias, jogando à frente da zaga. Teoricamente, o time de Muricy jogou com 4 zagueiros em campo. Sobre o jogo? 'Água mole, pedra dura, tanto bate até que fura.' 'Quem não faz, leva.' Qual dos dois ditados retratam a partida? Para o São Paulo, prevaleceu os dois. Noroeste 1 x 1 São Paulo.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

O carnaval se repete

- O carnaval tá chengando.
- Pois é.
- Você é Mangueira ou Mocidade?
- Portela.
- Se deu bem. É a favorita.
- Você acha?
- Claro!
- Por quê?
- O tema é o Pan-Americano do Rio. Sacou???
- Não.
- Você é burro!
- Por quê?
- Afff! Deixa pra lá.
- Ok.


- Até o Lula é Portela.
- O quê?
- O Lula. O presidente. Sabe? Então. Ele é Portela.
- Pensei que fosse Beija-flor.
- Não. É Portela.
- Como sabe?
- O governo federal deu 2 milhões de reais pra Portela.
- E daí?
- Como assim 'e daí?'!? Se fosse Beija-flor, daria a grana pra Beija-flor. Mas como é Portela, deu a grana pra Portela.
- Entendi.
- Sei.
- Mas, peraí: por que grana do governo federal, se o Pan é um evento privado?
- Você é burro, mesmo, hein!
- Por quê?
- Você acha que a Petrobras, a Sadia, a Oi, a Olympykus, a Sol, a Caixa, têm grana pra financiar um escola de samba??? Claro que não! O COB não tem dinheiro. Seus patrocinadores são pobres. Mas o estado tem.
- Tem razão. Não tinha pensado nisso. Você é um gênio.
- Gênio é o Lula.
- Tem razão.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

O filho à casa torna

O Zaca me avisou. Silvio Silveira (Nota do Carlão: que nome sonoro!) confirmou. Christian vai jogar no Internacional. O atacante, que vinha muito bem pelo Coringão, pelo menos no início desta passagem relâmpago pelo Parque São Jorge, marcou 5 gols em 4 jogos. Bela marca.

Jogador veterano, Christian sempre foi muito questionado nos times onde passou. Rodou quilômetros e quilômetros gramados afora, Brasil adentro. Sempre que chega, chega bem, anotando seus gols e dando alegria ao torcedor. Mas não por muito tempo. Hedonismo puro. Há quem diga que ele é cavalo paraguaio. Outros, quarto-de-milha. Sei não. De qualquer forma, os gremistas estão de bem com a vida com os corinthianos, afinal, o alvinegro levou o lateral Wellington do Grêmio, e cedeu Christian para o Inter.