sábado, janeiro 16, 2010

Reds: equipe de dois homens só?

Posição intermediária na tabela da Premier League, eliminação vexatória na Copa da Inglaterra, técnico contestado e desfalques de peso. Esta é a realidade de momento do Liverpool.



Embora não seja de hoje a fase ruim, neste sábado os Reds nitidamente sentiram a ausência de suas peças-chave. Além de Gerrard (fora por 2 semanas) e Torres (fora por 6 semanas), nomes como Johnson, Benayoun e Babel também não foram relacionados para a partida.

Coube então a Lucas tentar articular as jogadas na faixa central, a Fábio Aurélio e a Degen fazerem os lados do meio-campo, e a Ngog e Kuyt, os papéis de finalizadores. Resultado: o jogo não fluiu, o time não criou, e o empate em 1 a 1 diante do fraquíssimo Stoke City foi merecido.

Não que o elenco seja dos piores, mas a meu ver há um profundo abismo entre os reservas e as principais estrelas. É evidente que qualquer equipe se enfraquesse sem seus melhores jogadores. Contudo não há no grupo chefiado por Rafa Benítez um meio-campista e um atacante capazes de sequer se aproximarem de Gerrard e Torres. A criação e a finalização depende majoritariamente deles. Sem eles, estes fundamentos se esfacelam. Para os padrões dos grandes europeus, na minha opinião, sem eles, o Liverpool é um time comum.

Texto publicado em Goal.com/br.

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