sexta-feira, abril 30, 2010

Coadjuvante de luxo

Robinho é titular em qualquer time do Brasil.

Ganso e Neymar, mais ainda.

Para mim, dos três, o Menino da Vila geração 2002 faz menos falta ao Peixe que os outros dois.



Embora o presidente do Santos cobice a permanência do jogador do Manchester City por mais tempo, creio que o papel do Alvinegro Praiano no Brasileiro será o mesmo, com ou sem ele: brigar pelo título. Claro, desde que Neymar e Ganso fiquem.

Robinho é craque. Mas se for embora em agosto, a expectativa em cima da equipe treinada por Dorival Júnior, em relação ao restante da temporada, será a mesma.

Novo uniforme da Holanda

Para quem tem uma queda pela cor laranja, manto encantador.



Com Sneijder e Robben, a Holanda pode fazer bonito na Copa.

quinta-feira, abril 29, 2010

O losango do Galo

Em regra, quando o Atlético não tinha a bola, Tardelli e Muriqui voltavam à linha do meio-campo, cada um aberto de um lado, para serem lançados no contra-ataque quando o time retomava ela.

Os atacantes alvinegros, aliás, merecem um parágrafo à parte. A movimentação deles deixa qualquer defesa confusa. Sempre a mil por hora, trocam de lado, aparecem pelos flancos, pelo centro, pela grande área, pequena área, etc.



Contra o Santos, o Galo se postou no 4-4-2 em losango, com Zé Luís na cabeça-de-área, Fabiano e Corrêa no apoio e Ricardinho na articulação. Júnior e Carlos Alberto, os laterais, avançavam sem pudor.

Na segunda etapa, Luxemburgo tirou o camisa 7 e colocou o volante Jonílson. Adiantou o 8, e trocou o losango pelo quadrado. E aos 21 minutos, foi a vez de Ricardinho dar lugar ao lateral-esquerdo Leandro, e de Júnior ser deslocado à meia esquerda.

Sobre o resultado, a vitória é indiscutível. No entanto, no mata-mata, quem leva gol em casa tem a corda no pescoço.

As linhas do Tricolor

Na partida contra o Universitario, Ricardo Gomes adotou o 4-4-2 em linha. Com Dagoberto na movimentação e Washington na referência do ataque, o São Paulo teve em Marlos a válvula de escape pelo corredor direito, embora o camisa 16 também entrasse em diagonal.



Pelo corredor central, Hernanes foi o responsável em se projetar para articular o time e arrematar a gol, enquanto Rodrigo Souto guardou a posição e pouco apoiou na criação quando a equipe tinha a bola.

No segundo tempo, após a expulsão de Richarlyson, o São Paulo manteve as linhas de quatro, com Dagoberto na posição de Marlos, que foi substituído por Júnior César. Na frente, apenas Washington. Só para regitro, desde o primeiro tempo, Cicinho sentiu o ombro e deu lugar a Jean.

quarta-feira, abril 28, 2010

A retranca é legítima

Jogar fechado é plausível. Ainda mais quando se tem dois gols de vantagem. No entanto, a partir do momento em que você só se defende e abdica de contra-atacar, assume um risco muito grande.

No duelo do Camp Nou, a Inter abriu mão do contra-ataque e apenas se defendeu (não sei se porque o Barça não deixou, ou se por uma orientação do treinador). Se o gol catalão tivesse saído uns cinco minutos antes, por exemplo, o desfecho poderia ter sido outro.

A retranca é legítima. Mas engana-se quem pensa que os nerazzurri só atuam desta maneira fora de casa. Muito pelo contrário. Diante do Chelsea, em Stamford Bridge, a equipe italiana foi pra cima e deu um banho.

Na final da Champions, contra o Bayern de Munique, no dia 22 de maio, é improvável que a Inter adote o contra-ataque como estratégia prioritária. Aliás, se tem um time que pode explorar esta arma com mais insistência no Santiago Bernabeu, é o alemão.

Mengão x Timão: pré-jogo

É jogo pro Pet. Rogério não vai surpreender com Rômulo. Com Petkovic, talvez. Os sites apontam Michael como titular. Mas eu escalaria o sérvio.

Com Adriano e Love na frente, o Corinthians terá sempre, no mínimo, três homens lá atrás. Com Rômulo, Maldonado e Willians no time, mais a linha de quatro defensiva, não vejo problemas em começar com o veterano entre os onze.



O Corinthians não tem por que surpreender. Todos sabem de cor e salteado a equipe do Mano (o que, a meu ver, é uma vantagem, pois reflete o entrosamento).

Contudo, o elemento surpresa pode ser Jucilei (ou Ralf). Até porque Pet, se jogar, não tem pulmão nem perna para acompanhá-lo (imagino que este seja o único argumento para escalar Michael).

Tentativa de previsão à parte, a bola rola no Maraca às 21h50, horário de Brasília.

terça-feira, abril 27, 2010

Franco atirador ou franco favorito?

Não vou fugir do lugar comum: para mim o Bayern entra como azarão na final. Mesmo se pudesse contar com Ribéry.



O duelo do Bernabéu é só no dia 22 de maio, até lá muita água vai passar por debaixo da ponte. E claro, tudo pode acontecer numa decisão de jogo único.

No entanto, na minha opinião, tanto Barça quanto Inter têm mais time, coletiva e individualmente. O que pode pesar a favor dos bávaros é a consistência defensiva e a aplicação tática.

Mais de Lyon 0 x 3 Bayern em Goal.

segunda-feira, abril 26, 2010

Flunimed

Tratando-se de Fluminense, todo treinador é descartável. Ou melhor: tratando-se dos cartolas do Fluminense, todo treinador é descartável.

Sob a atual administração, o clube das Laranjeiras sofre de uma doença crônica que impede a evolução a longo prazo da equipe: a submissão ao patrocinador.

Se o time não terminar o Brasileiro no G4, por exemplo, é bem possível que Muricy caia. Ou dá para esperar algo diferente dos amadores dirigentes tricolores?

Um colírio para nossos olhos

O futebol-arte também poderia ser chamado de futebol-colírio.



Por causa de um problema no olho, Neymar, ilustre representante do futebol vistoso, está fora do jogo contra o Atlético-MG.

Até onde vai o Grêmio?

Fossati deve escalar os reservas no Olímpico. Por isso quando penso no Grêmio, penso nos torneios nacionais.

No Gre-Nal deste domingo a equipe treinada por Silas deu uma pista sobre seu patamar no cenário tupiniquim. Bateu um dos seletos participantes da Libertadores por 2 a 0, fora de casa, com autoridade.



Qualquer um pode morrer no mata-mata. Mas, a meu ver, apenas um time pode parar o Santos na Copa do Brasil: o Grêmio. Se passarem por Fluminense e Atlético-MG, os prováveis campeões paulista e gaúcho de 2010 se enfrentam na semifinal.

Na longa maratona dos pontos corridos, o presságio é mais árduo. Porém se as principais peças do elenco forem mantidas até o final do ano, e a comissão técnica, o Tricolor vai brigar pelo título, imagino eu.

E essas peças atendem pelo goleiro Victor (o melhor em atividade por aqui há tempos), pelo zagueiro-central Mário Fernandes (a maior revelação brasileira desde Breno), pelo meia-esquerda Douglas (na minha visão o grande camisa 10 do Brasil, depois de Ganso), e pela dupla de ataque formada por Jonas e Borges (para mim, entre as três mais notáveis do país).

domingo, abril 25, 2010

Polivalência em prol do Peixe

Santo André e Santos jogaram no 4-4-2. Um com dois volantes e dois meias, o outro com um volante e três meias. Embora voltasse para acompanhar o meia-esquerda adversário quando o time estava sem a posse da bola, o polivalente camisa 9 alvi-negro pode ser classificado como tal.



Gil e Alê bateram de frente com Marquinhos e Ganso, enquanto Braquinho e Bruno César, em regra, foram marcados por Arouca e Wesley (quando este avançava pelo corredor da direita, o 5 ficava e centralizava).

Na etapa final, aos 30 minutos, Pará foi substituído por Madson, que entrou para atuar na ponta esquerda. A partir de então o Peixe se postou no 4-3-3, com Robinho na ponta direita, André na referência, Wesley na lateral direita, e Arouca, Ganso e Marquinhos no meio-campo.

Mais de Santos André 2 x 3 Santos em Goal.

sábado, abril 24, 2010

O 10 do Milan é o volante

A diferença entre o losango da Inter e do Milan é que, nos caso dos nerazzurri, quem faz o time jogar é o meia. Na equipe rossonera, o dono da bola é o volante. A fase de Sneijder é tão boa que Seedorf e Ronaldinho não conseguem exercer a função com tamanha maestria.

Na derrota para o Palermo por 3 a 1, neste sábado, as poucas e boas tramas rubro-negras apareciam quando Pirlo saía para o jogo e acionava seus colegas.



No segundo tempo, mesmo com a entrada de Inzaghi no lugar de Zambrotta, o 4-4-2 em losango foi mantido. Leonardo passou Antonini à lateral direita, Jankulovski à esquerda, Gattuso para a cabeça-de-área, Seedorf e Pirlo para os vértices laterais, e Ronaldinho para a articulação, centralizado, atrás de Pipo e Huntelaar.

sexta-feira, abril 23, 2010

Final verde-amarela à vista?

Para mim o Corinthians é o favorito. Desde que ergueu a Copa do Brasil na metade do ano passado.

Insisto na tese de que um treinador que chega à final com Saja no gol, Patrício na lateral, Sandro Goiano no meio-campo e Tuta no ataque, tem o seu valor.

Por isso, no meu palpite, o Timão vai até o fim na chave de cá (independentemente de quem estivesse nela). Já na de lá...



O mata-mata não chega a ser um tiroteio no escuro, mas qualquer um pode morrer. Nem o Banfiled chega a ser um cachorro morto, muito pelo contrário.

Contudo, todavia, Internacional e Estudiantes, na minha opinião, têm tudo para repetir a decisão da Sul-Americana 2008 nas quartas da Libertadores 2010.

Entre Cruzeiro e São Paulo, não é possível nenhum chegar à semi. Não é possível. Um dos dois vai chegar.

Portanto, se o Colorado passar das oitavas e eliminar a pedreira que é o time de La Brujita, e se o Corinthians confirmar o amplo favoritismo que só eu vejo nele, é bem provável que haja uma final brasileira.

Honestamente, só vejo uma equipe capaz de impedir essa projeção pachequista: o atual campeão.

quinta-feira, abril 22, 2010

Pós-jogo: Atlético de Madrid x Liverpool

Anfitriões e visitantes adotaram o mesmo esquema tático: o 4-4-2 em linha. Pelo lado do Atlético, Forlán e Jurado compuseram a dupla de frente. Pelo lado do Liverpool coube a Ngog e Gerrard comandarem o ataque.

Tanto Jurado quanto Gerrard atuaram como segundos atacantes, o primeiro com mais mobilidade que o segundo. O camisa 9 do time espanhol incomodava mais a saída de bola dos volantes adversários do que o 8 dos Reds.



Em relação aos homens do miolo da meia-cancha, Paulo Assunção e Mascherano guardaram a posição para que seus companheiros, Raúl García e Lucas, pudessem sair para o jogo e preencher as respectivas intermediárias ofensivas.

Quanto aos atletas das beiradas, as funções foram semelhantes. Reyes e Simão e Kuyt e Benayoun procuraram mais entrar em diagonal para ocupar a faixa central do que avançar rumo à linha de fundo.

Aos 19 da segunda etapa Ngog foi substituído por Babel. Rafa Benítez deslocou Kuyt para o ataque e colocou o holandês na beirada direita da linha de quatro. Treze minutos depois foi a vez de Quique Flores mexer no seu time: tirou Simão e botou Valera, que entrou para atuar na posição de Reyes, que por sua vez inverteu de lado e ocupou o espaço que até então era do português.

Mais de Atlético 1 x 0 Liverpool em Goal.com.

Mengo com dois meias

Andrade escalou o Flamengo no 4-4-2 em quadrado, no 3 a 2 sobre o Caracas, com Willians e Maldonado no meio-campo defensivo, Michael na meia direita e Vinícius Pacheco na meia esquerda.

Em regra o Fla atacava com seis homens. O treinador prendia os camisas 8 e 13 e soltava os laterais Léo Moura e Juan, que subiam ao mesmo tempo, rumo à linha de fundo ou em direção à faixa central, e se somavam aos meias e aos atacantes. Eventualmente um dos volantes aparecia na frente.



Mais que tático, técnico e físico, tenho a impressão que tem faltado ao Mengão concentração. Os jogadores acabam se afogando no mar de problemas extra-campo que, querendo ou não, desemboca no gramado.

Seja nesta formação ou no 4-4-2 em losango, com Toró no lugar de um dos meias, enquanto não passarem a limpo e acalmarem os ânimos na Gávea, fica difícil imaginar que o rubro-negro carioca possa chegar longe na Copa Libertadores.

terça-feira, abril 20, 2010

Time de Eto'o larga na frente

Depois de eliminar o Chelsea da maneira que eliminou, a Inter não pode ser tratada como azarona.

O favorito na semifinal é, ou era, o Barcelona.

Contudo, se chegar à decisão, será um feito natural, pois os comandados de Mourinho estão jogando muita bola.



O curioso é que Ibrahimovic trocou o time italiano pelo catalão sob o argumento de que gostaria de jogar num clube que disputa títulos internacionais, que tem chances de vencer a Champions.

Ironia do destino ou não, ele pode ser liquidado por sua ex-equipe.

Prancheta pré-jogo: Inter x Barça

É provável que José Mourinho escale três atacantes: Pandev aberto na direita, Milito centralizado e Eto'o na esquerda, para jogar nas costas de Daniel Alves.

Já Josep Guardiola, imagino eu, vai pôr Keita no lado esquerdo, para tentar conter o ímpeto de Maicon. E na referência ofensiva, Ibrahimovic (ou Bojan).



Outra opção para a Inter é o 4-4-2 em losango, com Pandev no banco e Thiago Motta no meio-campo. E para o Barça, Messi como último avante (Ibra na reserva), com Busquets ao lado de Touré e Xavi mais adiantado, na articulação.

Tentativas de previsão à parte, a bola rola no Giuseppe Meazza a partir das 15h45, horário de Brasília, pelo jogo de ida da semifinal da Liga dos Campeões.

segunda-feira, abril 19, 2010

Fogo de palha?

Baseado nos atuais elencos, pergunto: qual seria a campanha do Botafogo na Série A deste ano?



O título do Carioca é indiscutível. Com todos os méritos, a equipe de Joel Santana conseguiu a proeza de vencer os dois turnos e sagrar-se campeã. No entanto o que mais se ouve é 'o elenco do Bota é o pior do Rio'. Pode até ser. Mas um torneio de tiro curto com jogos eliminatórios não é parâmetro. Nem para o mal, nem para o bem.

Na tentativa de projetar o Brasileirão, baseado nos atuais elencos, na minha visão há uns sete, oito times com mais força que o Botafogo.

Confesso que nos longos oito meses dos pontos corridos, vejo clubes como Inter, Grêmio, Santos, São Paulo, Corinthians, Cruzeiro e Flamengo à frente do Fogão. E se ainda considerarmos o Atlético-MG, o Palmeiras e os próprios Vasco e Fluminense, fica difícil imaginar o Alvi-Negro em outra região da tabela que não a da Sul-Americana.

O caneco do Carioca tem de ser mais do que comemorado, principalmente pelo que aconteceu nos últimos três anos. Contudo o triunfo no estadual não pode, a meu ver, iludir a torcida, a comissão técnica e os dirigentes, no que diz respeito ao restante da temporada.

Um gol por jogo

Arte à parte, o garoto de 18 anos tem se mostrado um exímio goleador. Entre tentos de direita e de esquerda, pênaltis e pinturas, Neymar soma 21 gols em 21 jogos nesta temporada.



E olha que não se trata de um centroavante de área, um 9 legítimo. Trata-se de um atacante de movimentação tão eficiente quando entra em diagonal quanto contundente quando busca o um-dois por dentro.

Neymar consegue aliar habilidade, técnica e velocidade em prol do time. E além de proporcionar jogadas espetaculares ao respeitável público, o camisa 11 do Peixe se sente à vontade nas redes.

sábado, abril 17, 2010

Jogador Xavi do Barça

Pep Guardiola escalou o Barcelona no mesmo esquema que vem utilizando nas últimas partidas, porém sem um atacante de área. Coube a Messi atuar como último homem do ataque, centralizado, a Maxwell e Pedro jogarem pelas beiradas, a Busquets e Touré formarem a dupla de volantes, e a Xavi articular.

Xavi, aliás, quando o time não tinha a bola, se adiantava e fazia companhia a Messi na hora de pressionar a saída dos zagueiros do Espanyol. Quando tinha ela, recuava para pegá-la na linha dos volantes e armar vindo de trás.



Aos 12 minutos do segundo tempo, Henry e Keita entraram nos lugares de Milito e Touré. A partir daí o camisa 6 atuou como segundo volante ao lado do 16. Messi voltou para a meia, Henry fez a vez de centroavante, Keita abriu na esquerda, Maxwell foi recuado para a lateral e Puyol deslocado para a zaga.

Após a expulsão de Daniel Alves, o Barça se posicionou em duas linhas de quatro (Puyol, Piqué, Busquets e Maxwell; Pedro, Xavi, Keita e Henry), com o 10 na frente.

Mais de Espanyol 0 x 0 Barcelona em Goal.com.

sexta-feira, abril 16, 2010

Gilberto aberto na Raposa

Não vi o segundo tempo do jogo do Cruzeiro. Mas pelo lance do gol, parece-me que o time manteve o mesmo posicionamento tático da primeira etapa.

Adilson Batista não deu mole para Gilberto. Colocou o trintão para marcar o lateral-direito do Colo Colo. Pelo menos foi assim nos primeiros 45 minutos.



Quando a Raposa estava sem a bola, o camisa 10 era encarregado de acompanhar Magalhães até a bandeirinha de escanteio, se necessário. Quando tinha ela, eventualmente flutuava pela faixa central do gramado ofensivo, embora trabalhasse com frequência pela beirada, auxiliado por Diego Renan.

Confesso que ainda não vi - ou não me recordo - Gilberto e Roger na mesma equipe. Imagino que a ideia de Adilson seja utilizá-los lado a lado, num 4-4-2 em quadrado (dois volantes, dois meias e dois atacantes).

O fato é que com o empate em Santiago, o Cruzeiro se classificou às oitavas da Libertadores, a exemplo do Corinthians. Os dois, aliás, para mim, são os brasileiros favoritos ao título (o Timão um pouco acima).

quinta-feira, abril 15, 2010

Neymar no topo da artilharia*

Eis os números dos goleadores do país na temporada.



Neymar (19 gols), André (17), Vagner Love (16), Jonas (15), Diogo Galvão (15), Ciro (14), Robert (13), Willian (13), Adriano (12), Alecsandro (12), Betinho (12), Bruno Mineiro (12), Kléber (12), Obina (12), Ariel (11), Borges (11), Carlinhos Bala (11), Ganso (11), Washington (11).

* Correção: Neymar é o vice-artilheiro. Confira aqui a lista detalhada.

Quem vai pagar o Pato?

Segundo o Corriere dello Sport, o Milan pretende vender Pato ao Real Madrid por 30 milhões de euros, mais Benzema. O intuito é reduzir o passivo milanista. Fala-se também em Liverpool e Chelsea.



De acordo com o site italiano, o Rossonero calcula que o valor de mercado do francês gire em torno de 25 milhões (dez a menos que o Merengue pagou por ele).

Na minha opinião, Pato, 20 anos, é mais jogador que Benzema, 22. Bem mais. Para mim, um é craque, o outro não. Mas confesso que tenho dúvidas em relação a essa diferença de preço.

Todavia, se eu fosse megalomaníaco e nadasse em dinheiro como Florentino Pérez, ouviria a provável proposta de Silvio Berlusconi com toda boa vontade.

Peixe, o Barça do Brasil

Parece-me nítido que só uma equipe no mundo apresenta um futebol tão excitante quanto o Barcelona: o Santos. Ou vice-versa.



Os times treinados por Dorival Júnior e Pep Guardiola conseguem conventer talento individual em produtividade coletiva como nenhum outro. Fontes inesgotáveis de dribles desconcertantes, enfiadas surpreendentes e penetrações brilhantes a tabelas por dentro.

No entanto as semelhanças não param por aí. A maior delas, a meu ver, está na raiz. Não apenas pela bola apresentanda neste ano, mas principalmente porque ambos privilegiam a arte, e não a força, para mim o Santos é o Barça brasileiro, vide este post.

quarta-feira, abril 14, 2010

Mestre de obras-primas

Como diria Parreira, o gol é só um detalhe.



Veja aqui outra cesta de Ganso. Não deu nem aro.

Pós-jogo do dérbi de Londres

No clássico londrino disputado nesta quarta-feira, no White Hart Lane, deu Spurs por 2 a 1 em cima dos Gunners, no jogo válido pela 34ª rodada da Premier League.

O Tottenham se postou no costumeiro 4-4-2 em linha, com Pavlyuchenko e Defoe na frente. Já os visitantes adotaram o não menos rotineiro 4-1-4-1, com Denílson entre as linhas de quatro e Bendtner na referência do ataque.



Embora não de maneira individual, Huddlestone marcou e foi marcado por Diaby, Modric bateu de frente com Nasri, e os homens das beiradas duelaram, em regra, com os laterais: Rose com Clichy, Bale com Sagna, Kaboul com Rosicky e Assou-Ekotto com Eboue. Só para registro, os camisas 7 e 27 do Arsenal inverteram de posicionamento constantemente ao longo da primeira etapa.

No intervalo, Bentley entrou na vaga de Rose, para atuar na mesma posição. Pelo outro lado, aos 7 do segundo tempo, Wenger tirou Sagna, colocou Walcott e recuou Eboue para a lateral. Quinze minutos depois foi a vez de Denílson dar lugar a Van Persie, e o time passou a jogar com duas linhas de quatro e dois atacantes.

PS.: Aos 18 do primeiro tempo Vermaelen sentiu a panturrilha direita e foi substituído por Silvestre.

Neymar à sombra de Robinho

Tá no Marca: Real Madrid segue os passos do 'Messi brasileiro'.

Baseado num vídeo compilado, alguns merengues comentam que Neymar está mais para novo Robinho que novo Messi. Muito oba-oba agora, para depois chegar em Madri e fracassar.



É muito possível que o destino do craque da Vila seja o Madrid, já que seu empresário, Wagner Ribeiro, o mesmo que levou Robinho para lá, revelou que gostaria de vê-lo no futebol espanhol.

Se acontecer, seja no meio ou no final deste ano, ou em 2011, será inevitável, por razões óbvias, a associação entre Neymar e Robinho, por parte torcida. No entanto, a meu ver, o menino de hoje irá tirar a pressão de letra, porque tem mais bola que o menino de ontem.

terça-feira, abril 13, 2010

Seleção do Velho Mundo

No time ideal de Tevez, postado no 4-3-3, Messi e Rooney são titulares. Cristiano Ronaldo não tem vaga, segundo o jogador do City.

Aproveito a bola levantada por Carlitos para fazer uma equipe com os melhores da temporada europeia, na mesma estrutura tática.



Sei que o gênio argentino está matando a pau por dentro, atrás do atacante. Mas na minha esquadra teórica, ele volta à ponta direita, para eu poder colocar Sneijder.

E o argumento 'E quem marca neste time!?', para mim, não cola. Como diz Luxemburgo, e ele está coberto de razão, futebol é preenchimento de espaços. Ou seja: não é preciso ter brucutus em campo para ser eficiente defensivamente.

segunda-feira, abril 12, 2010

A visão de Neymar

"O Robinho é diferente do Neymar. O Robinho dribla em velocidade. É completamente diferente. O Neymar não é veloz, mas é muito técnico, arma muito bem o jogo. Acho que ele vai emplacar como meia-atacante".

Esta declaração foi dada por Zito, ídolo e gerente de futebol do Santos, no início de 2009, quando Neymar começava a fazer seus primeiros jogos entre os profissionais, no time treinado por Vagner Mancini.

Passado um ano, a previsão de Zito não se confirmou por completo, principalmente no que diz respeito ao posicionamento do menino da Vila. No 4-3-3, Neymar é ponta-esquerda. No 4-4-2, é segundo atacante.

No entanto, de fato, ele tem a visão de jogo dos grandes camisas 10. Não é um armador da estirpe de Paulo Henrique Ganso, por exemplo. Mas faz a leitura das jogadas como poucos, a exemplo do lance do segundo gol do Peixe sobre o São Paulo, neste domingo.

Quando parecia que não havia opções, Neymar encontra, ou melhor, cria um espaço entre dois são-paulinos e toca de trivela para o centroavante marcar. Detalhe: ele não ergue a cabeça para ver a entrada de André por trás da zaga. Nota-a com a visão periférica. Jogada, a meu ver, genial.

Se não bastasse ter os olhos e o raciocínio afiados, Neymar tem talento para pôr em prática, com precisão, o que trama na mente.

sábado, abril 10, 2010

Pré-jogo do San-São

Em alguns momentos do jogo contra o Santo André, o São Paulo se posicionou no 4-4-2 em linha, com Marlos aberto na direita.

Se Dorival Júnior optar pelo 4-3-3 em triângulo invertido (um volante e dois meias), imagino eu que Ricardo Gomes irá adotar as linhas de quatro.



Nesta estrutura tática, Rodrigo Souto e Hernanes bateriam de frente com Marquinhos e Ganso, e Arouca ficaria na "sobra", na marcação de ora Dagoberto, ora Marlos.

Se houver o deslocamento por parte do camisa 5 alvi-negro para marcar o 16 tricolor, um clarão à frente da zaga santista pode ser aberto. Neste caso penso que caberia a Ganso e Marquinhos não deixarem Hernanes e Rodrigo soltos, e a um dos zagueiros encostar em Dagoberto.

Quando o Santos atacar, por sua vez, Marlos e Jorge Wagner têm um papel defensivo importante: fechar os lados do campo e combater os pontas, os meias ou os laterais do Peixe.

Na verdade, creio que estas formações sejam mais prováveis na partida de volta, na Vila Belmiro. No entanto não vou me surpreender se aparecerem no Morumbi. Teorias à parte, a bola rola na prática às 16h deste domingo, horário de Brasília.

Pós-jogo de Fiorentina x Inter

Cesare Prandelli escalou a Fiorentina no 4-5-1 (4-1-4-1) com Bolatti entre as duas linhas de quatro e Keirrison na referência do ataque. Pelas beiradas do campo, atuaram Jovetic e Santana, e por dentro, Gobbi e Montolivo.

Já José Mourinho posicionou a Internazionale no 4-3-3 com dois volantes (Zanetti e Cambiasso), um meia (Sneijder), dois pontas (Eto'o e Pandev) e um centroavante (Milito).



Devido às estruturas táticas dos dois times, os duelos da meia-cancha encaixaram perfeitamente, estabelecidos entre Bolatti e Sneijder, Montolivo e Cambiasso, e Gobbi e Zanetti.

No intervalo Balotelli entrou no lugar de Chivu. Zanetti foi para a lateral esquerda, e o time de Mourinho passou a atuar no 4-2-4, com apenas Cambiasso e Sneijder no meio-campo. Contudo, pouco tempo depois, Pandev saiu para a entrada de Muntari, e o 4-3-3 retornou.

Mais de Fiorentina 2 x 2 Inter em Goal.com.

sexta-feira, abril 09, 2010

Pré-jogo do clássico espanhol

É bem provável que Pep Guardiola repita o time que venceu o Arsenal na última quarta-feira, só que com Piqué e Puyol no miolo da defesa, e Iniesta na vaga de Keita.

Pelo lado do Real Madrid, Pellegrini deve adotar o habitual 4-4-2 em losango, para preencher o setor do meio-campo e dificultar a saída de bola da equipe azul-grená.



Se Iniesta e Pedro atuarem como legítimos ponteiros, em tese Los Blancos terão um homem a mais na meia-cancha: Alonso, Granero, Gago e Vaart de um lado, Busquets (ou Touré), Xavi e Messi do outro.

Se o camisa 16 do Barça fechar por dentro para marcar o meia holandês, por exemplo, pode-se abrir espaços para a progressão do número 24 merengue pelo flanco destro, auxiliado por Ramos. No entanto quando o lateral-direito subir, Alonso e Albiol terão de estar muito atentos à cobertura.

Tentativas de previsão à parte, o pontapé inicial será dado neste sábado às 17h, horário de Brasília, no Santiago Bernabéu.

quinta-feira, abril 08, 2010

Liverpool na semi da Liga Europa

Chamou a atenção o fato dos dois treinadores escalarem zagueiros de origem na lateral esquerda. Pelo lado do Liverpool, Agger atuou no improviso, e pelo Benfica, David Luiz jogou por ali, deixando a quarta zaga para outro brasileiro, Sidnei, ex-Internacional.

A equipe de Rafa Benítez se postou no 4-4-2 em duas linhas, com Gerrard e Torres na frente. Embora também voltasse para articular as jogadas, o capitão dos Reds foi o segundo atacante.



Já o time de Jorge Jesus se posicionou no 4-5-1 (4-2-3-1), com Ramires e Di María abertos pelos lados do campo, Aimar por dentro e Cardozo na referência do ataque.

Em regra, o ex-cruzeirense bateu de frente com Agger, Di María com Johnson, Benayoun com Amorim e Kuyt com David Luiz. E pelo miolo do meio-de-campo, Javi Garcia enfrentou Lucas e Carlos Martins duelou com Mascherano. Todavia a dupla de volantes dos donos da casa também foram responsáveis por Aimar, quando este entrava nos respectivos raios de ação.

Mais de Liverpool 4 x 1 Benfica em Goal.com.

Salvem o drible

Baseado na constatação de Mano Menezes (post anterior), dei-me conta: o drible está em extinção.

Na verdade não sei se foi sempre assim, mas de fato, hoje em dia são raros os jogadores que conseguem passar por um, dois, três adversários em jogada individual.

Claro que em toda partida há um drible cá, outro lá. Porém como faz Messi na Europa, e, por exemplo, Neymar no Brasil, é difícil de ver (Ilsinho, do Shakhtar, também é bom nisso).

Não sei se sempre foi assim. Mas de fato, este artifício, para mim o mais belo dentre todos do mais belo dos esportes do planeta, bem que poderia dar o ar da graça mais vezes.

Aceleração a toques rápidos

Na melhor equipe do mundo, só um dribla: o Messi. Os outros dão um toque, dois toques na bola.

Estas são palavras de Mano Menezes, ditas na entrevista coletiva após o 5 a 1 sobre o Rio Claro.



Quando perguntado sobre o lance do terceiro gol, o treinador do Corinthians destacou a importância das jogadas por dentro a toques rápidos. E citou o Barcelona.

PS.: Para ver o trecho da entrevista, clique na imagem.

quarta-feira, abril 07, 2010

Prancheta do clássico francês

Como o Bordeaux se postou no 4-5-1 com dois volantes, um meia centralizado e dois homens abertos, e o Lyon no 4-1-4-1 com um cabeça-de-área, dois meias e dois jogadores pelos lados do campo, estabeleceu-se o encaixe perfeito no miolo da meia-cancha: Plasil x Gonalons, Diarra x Kallstrom e Gourcuff x Toulalan.



O resto dos enfrentamentos individuais ficaram configurados entre Tremoulinas e Delgado, Sané e Michel Bastos, Jussie e Reveillere, Wendel e Cissokho, e as duplas de zaga com os centroavantes adversários.

No segundo tempo os camisas 7 e 19 da esquadra azul trocaram de lado. E aos 20 minutos, o técnico Puel sacou o lento e pesado Gomis para colocar Pjanic. A partir de então Michel Bastos foi jogar como atacante único (para explorar o contra-ataque, a meu ver), Kallstrom e Delgado pelos lados, Toulalan e Gonalons de volantes, e Pjanic na articulação central.

Mais de Bordeaux 1 x 0 Lyon em Goal.com.

terça-feira, abril 06, 2010

Simplesmente Messi

Messi deixa o dicionário pobre. Faltam adjetivos para classificá-lo.



Aos 22 anos, Leo já é o maior artilheiro do Barcelona na Champions League. No Campeonato Espanhol, já ultrapassou Ronaldinho há tempos. E na temporada 2009/2010, com 39 gols anotados até o momento, já supera o centroavante Wayne Rooney.

Se não bastasse marcar gols em escala industrial, Messi faz mágica. A cada jogo do Barça as obras-primas brotam da cartola do gênio argentino. Seu repertório é infinito. E seu futebol é de outro planeta.

Mais sobre Barcelona 4 x 1 Arsenal em Goal.com.

segunda-feira, abril 05, 2010

O bom e velho lateral-esquerdo

A cada partida que vejo do Corinthians, me convenço que a 6 da Seleção ia cair bem em Roberto Carlos.

Apesar dos quase 37 anos, o lateral tem se mostrado eficiente tanto na defesa (enfrentamento individual e cobertura) quanto no apoio (cruzamento e finalização).



Contra o Ituano, por exemplo, ele foi, fácil, fácil, na minha opinião, o melhor em campo. Mesmo com as condições sofríveis do gramado, apareceu no ataque com frequência e executou belos tiros de longa distância (veja aqui, aqui, aqui e aqui).

Outra grande vantagem de Roberto em relação aos seus concorrentes é a experiência. Além do respeito que ele impõe nos adversários, nenhum ponta-direita vai fazê-lo tremer na Copa do Mundo.

Se o nível do futebol apresentado com a camisa do Timão for mantido pelas próximas cinco, seis semanas, acredito que Roberto Carlos estará, ou ao menos deveria estar, na lista dos jogadores que irão à África do Sul.

sábado, abril 03, 2010

Inter no 4-3-3 sem Sneijder

A Inter venceu o Bologna por 3 a 0 (um de Balotelli, dois de Thiago Motta) neste sábado, em casa, e se manteve na liderança do Italiano, um ponto à frente da Roma e três do Milan.

Com Maicon, Lúcio, Zanetti e Eto'o suspensos, Mourinho escalou o time no 4-3-3 em triângulo invertido (um cabeça-de-área, dois meias, dois pontas e um centroavante). A diferença deste esquema para o que foi utilizado na vitória sobre Chelsea, pelas oitavas da Champions League, é a inversão da figura do meio-campo.



O Bologna, por sua vez, se postou no 4-4-2 em linha, com Adailton e Di Vaio na frente, e Buscé, Mingazzini, Guana e Modesto no meio. Ainda no primeiro tempo o camisa 8 dividiu com Cordoba, se machucou e deu lugar a Casarini.

Na segunda etapa, Balotelli e Pandev trocaram de lado. E aos 24 minutos, Sneijder entrou na vaga do 27, e a Internazionale passou a atuar no 4-4-2 em losango, com o holandês na articulação central, e o 22 e o 45 compondo a dupla de ataque.

sexta-feira, abril 02, 2010

As variações táticas do Timão

Com gols de Ronaldo e Chicão, o Corinthians venceu o Cerro Porteño, por 2 a 1, nesta quinta-feira, no Pacaembu, e chegou à liderança isolada do Grupo 1 com 10 pontos, três à frente do vice-líder Racing.

No começo a equipe de Mano Menezes se postou no 4-5-1 já visto aqui no blog, com Dentinho pela direita, Danilo pela esquerda e Elias pelo centro. No entanto no decorrer da partida o camisa 17 se mostrou um atacante de movimentação, que cai pelos dois lados e não se prende apenas a uma das beiradas.



O 10, embora eventualmente se afastasse do lado canhoto, atuou como o meia-esquerda do time, e o 7 como meia-direita. Pode-se classificar, portanto, em função da movimentação de Dentinho, o esquema como o 4-4-2 em quadrado (dois volantes, dois meias e dois atacantes).

De qualquer maneira, o time do Parque São Jorge apresenta duas variações táticas: o 4-5-1 (4-2-3-1) com Dentinho e Danilo fechando os lados do campo, e este 4-4-2 da prancheta acima, com tendência a puxar o jogo para a esquerda, em especial quando o segundo atacante flutua por lá.

Post publicado em Goal.

quinta-feira, abril 01, 2010

Benfica vira sobre o Liverpool

Com dois gols de Cardozo, de pênalti, os Encarnados bateram os Reds por 2 a 1 nesta quinta-feira, no jogo de ida das quartas de final da Liga Europa, no Estádio da Luz.

Com um a menos (Babel foi expulso aos 30 minutos do primeiro tempo), o Liverpool se posicionou com duas linhas de quatro e um atacante (Torres). Da direita para a esquerda, Kuyt, Lucas, Mascherano e Gerrard ocuparam o setor do meio-de-campo.

O Benfica, por sua vez, atuou no habitual 4-4-2 com um cabeça-de-área e uma linha de três armadores, composta por Ramires e Carlos Martins pelas beiradas, e Aimar pelo centro. Na frente, Cardozo foi o avante de referência, e Di Maria o de movimentação.



Aos 20 minutos do segundo tempo, Nuno Gomes entrou no lugar de Maxi Pereira. O camisa 20 foi recuado para o lado esquerdo, Carlos Martins foi para a direita, Nuno para o ataque, e o 8 para a lateral. E aos 25, Ruben Amorim entrou na vaga do 17, para atuar na mesma posição.

Este esquema tático pouco comum, adotado por Jorge Jesus, é também utilizado pelo Sporting, rival local da cidade de Lisboa.

Mais em Goal.

Qual o melhor losango são-paulino?

Contra o próprio Monterrey, no Morumbi, Ricardo Gomes escalou o São Paulo no 4-4-2 em losango, com Jean de cabeça-de-área e Cléber Santana de ponta-de-lança.

Nesta quarta-feira, diante do mesmo adversário, lá no México, o treinador do Tricolor repetiu a estrutura tática, com Rodrigo Souto de primeiro homem do meio-campo, e Jorge Wagner pela esquerda.



Na minha modesta visão, Cléber Santana não tem características para executar esta função. Nesta formação em losango, a meu ver, o melhor nome à disposição no elenco são-paulino chama-se Marcelinho Paraíba.

Neste esquema, para mim, Rodrigo Souto, Richarlyson, Léo Lima, Cléber Santana e Jorge Wagner disputam uma posição (o vértice esquerdo). O direito tem dono: Hernanes. E a cabeça-de-área é de Jean.

Prefiro imaginar que Ricardo Gomes tem algum problema pessoal com Marcelinho, a pensar que o técnico não o escala por ali, como meia centralizado, por uma questão física, tática ou técnica.

Raposa papa o Vélez no Mineirão

Não apenas emocional, mas em especial taticamente, o Cruzeiro mostrou um equilíbrio muito grande no 3 a 0 sobre o Vélez Sarsfield.

A Raposa soube se defender e atacar com igualdade, já que os argentinos não ameaçaram Fábio, e que as ocasiões de gol, convertidas e não convertidas, foram criadas tanto pelos lados quanto pelo centro do campo.



Postado neste 4-4-2 em losango, o time de Adilson Batista apresentou bastante força com Jonathan, Henrique e Thiago Riberio pelo flanco destro, e com Diego Renan, Marquinhos Paraná e Kléber pelo canhoto.

Thiago Ribeiro e Kléber, aliás, se movimentaram copiosamente. Quando um aparecia pela direita, o outro caia pela esquerda. Quando um buscava o jogo atrás, o outro se apresentava na referência. E vice-versa.

Noite de gala da dupla de ataque celeste.