sexta-feira, setembro 28, 2012

Outras opções da Seleção com Kaká

Oscar e Neymar pelas beiradas, Kaká por dentro e Damião na frente. Quando foi confirmada a convocação do jogador do Real Madrid, esse foi o primeiro time que me veio à cabeça, distribuído no 4-2-3-1, como mostra a prancheta publicada nesta quinta-feira.

Na entrevista coletiva, no entanto, Mano Menezes disse que pretende utilizar Kaká mais avançado que Oscar, o que, em princípio, exclui a possibilidade por mim levantada. Logo, passei a pensar no 4-4-2 em linha, esquema tático adotado pelo treinador com frequência.

Dessa maneira, creio eu, haveria a variação para o 4-4-1-1, com Kaká encostando em Neymar, e Oscar e Hulk abertos nas extremas. Quem perderia a vaga entre os onze seria Damião, e consequentemente a equipe jogaria sem um centroavante centroavante.



Destro, aberto na esquerda, Oscar tenderia a flutuar pela faixa central sob a posse da bola, criando a partir dali as tramas ofensivas com Kaká, Neymar, Ramires, Marcelo, etc. Canhoto, Hulk atuaria na dele, a ponta direita, tendo de se alinhar aos volantes sem a bola.

Além do 4-2-3-1 e do 4-4-2 em linha, outra alternativa foi citada por Vinicius Grissi no Twitter: o 4-4-2 em losango. Confesso que não tinha pensado nessa opção porque não me lembro de ter visto a Seleção, sob o comando de Mano Menezes, jogando assim. Entretanto, convenhamos, faz bastante sentido.



Nessa estrutura tática a questão fica por conta do companheiro de Neymar no ataque: Hulk ou Damião. Com o atacante do Internacional, evidentemente, o time ganha uma referência na área. Com o do Zenit, cresce a movimentação, a marcação e a abertura de espaços para a projeção de Kaká. Por essas e outras, se o 4-4-2 em losango entrar em vigor, acredito em Hulk titular e Damião reserva.

Seja no 4-2-3-1, no 4-4-2 em linha ou losango, o fato é que Kaká está de volta à Seleção mais pela experiência do que por qualquer outra coisa. E para permanecer no grupo, terá de mostrar condições táticas, físicas e técnicas satisfatórias dentro de campo.

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quinta-feira, setembro 27, 2012

Possível Brasil com Kaká

Entendo que Oscar rende mais pela faixa central. Acredito que Di Matteo e o próprio Mano Menezes também. Para encaixar Kaká no time, no entando, o jogador do Chelsea deve ser deslocado à direita. Claro, desde que Kaká seja titular nos amistosos contra Iraque e Japão, dias 11 e 16 de outubro.

Se assim for, quem deve perder a vaga entre os onze é Hulk, que cede sua posição para Oscar, que por sua vez cede a sua para o camisa 8 do Real Madrid. Devem completar a linha de frente Leandro Damião na referência e, na ponta esquerda, sempre ele: Neymar. Parênteses: não creio no craque da Vila improvisado como 9 novamente, como ocorreu no 8 a 0 sobre a China.



Mais que técnica, a volta de Kaká representa combustível à parte mental da equipe. Tecnicamente, Oscar supre com maestria as funções do meia central. E ainda tem o Ganso. Todavia carece de experiência o setor do meio de campo. E é por isso que Kaká retorna.

Resta a ele, agora, mostrar que tem bola para reassumir a 10 da Seleção e com ela permanecer até 2014. Porque só de experiência ninguém sobrevive. Se não contribuir tática e tecnicamente, pode ficar ausente das próximas listas. Opinião pessoal? Acredito Kaká consegue se manter, pelo menos até a Copa das Confederações.

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segunda-feira, setembro 24, 2012

Quatro times pela quarta posição

Elenco é fundamental. Estrutura, entrosamento, comprometimento, comissão técnica, tudo isso pesa. Mas para obter sucesso nos pontos corridos é preciso ter um plantel forte o suficiente para sobreviver ao calendário escabroso do futebol brasileiro.

Ao término da 26ª rodada, desenhou-se a disputa pela última posição do G4 (o que não garante, é bom lembrar, vaga na fase pré-grupos da Libertadores, em caso de vitória verde e amarela na Sul-Americana). Nela estão Vasco, São Paulo, Botafogo e Inter. E, por causa única e exclusivamente do elenco, na minha visão dois clubes têm vantagem nessa peleja: os de Porto Alegre e São Paulo.



Entrosamento por entrosamento, acredito que a equipe do Vasco larga na frente. Embora tenha perdido peças chaves como Rômulo e Diego Souza, vem jogando junto há bastante tempo, e é também a mais experiente, acostumada a batalhar no topo da tabela. A chegada do treinador Marcelo Oliveira, em tese, também renovou os ares e animou os atletas. O que não anima, porém, são os salários atrasados (até onde sei, não está se pagando em dia em São Januário).

O Botafogo tem Seedorf. Mas é pouco. Com todo mundo à disposição Oswaldo pode montar um time interessante, apesar da improvisação de Elkeson como 9 (o que escancara a carência e o desequilíbrio do elenco). Entretanto, qualquer lesãozinha ou suspensãozinha pode comprometer o andamento do projeto, porque a reserva é frágil. Não consegue repor sequer perto da altura. E alguns titulares, em especial os mais dedicados ao sistema defensivo, não têm inspirado confiança nem segurança.

Por essas e outras, aposto na quarta vaga ficando entre São Paulo e Internacional. Justamente por isso, pelo equilíbrio do plantel - nivelado por cima -, pelo número de jogadores mais qualificados por posição, seja no campo ou no banco, vejo Tricolor e Colorado com mais chances que Cruzmaltino e Alvinegro.

É evidente que não sabemos o que vai acontecer, trata-se de um palpite. Todavia vale ressaltar nessa análise a trajetória de jogos que resta (faltam 12 rodadas), especialmente os confrontos diretos entre eles. Na verdade, os confrontos diretos envolvendo o Vasco, que pode ser o fiel da balança. Porque recebe o São Paulo pela 29ª rodada em São Januário, visita o Botafogo no Engenhão pela 31ª, e recebe o Inter na 32ª.

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domingo, setembro 23, 2012

Liverpool luta, mas United vence

No papel o United era bem melhor. No gramado, porém, só deu Liverpool, que fez prevalecer o mando de campo como poucos. Pelo menos até os 38 minutos do primeiro tempo, quando Shelvey levou o vermelho direto e deixou seu time em desvantagem numérica.

Com ambas equipes postadas no 4-2-3-1, os duelos das beiradas ficaram definidos entre Johnson e Valencia, Kelly e Nani, Sterling e Evra, e Borini e Rafael; enquanto no confronto 3 contra 3 na meia cancha, Gerrard bateu de frente com Kagawa (ou Giggs), Allen com Giggs (ou Kagawa), e Shelvey com Carrick.



Principal jogador e distribuidor de jogadas dos Reds, o capitão Steven Gerrard liderou tecnicamente a partida. Mesmo com um a menos, o Liverpool manteve o nível, dentro do possível, inclusive abrindo o placar com seu camisa 8, no fim do primeiro tempo. Na segunda etapa, no entanto, veio a virada.

Com nove jogadores de linha, os donos da casa se organizaram no 4-4-1 em linha, com Allen e Gerrard por dentro, e Sterling e Suso pelas extremas. Suso, aliás, entrou na vaga de Borini, que não voltou do intervalo. A intenção, parece-me, foi dar mais fôlego, poder de marcação e velocidade para o contra-ataque pelo flanco esquerdo.

Dentro de suas limitações técnicas e táticas, numérica, o Liverpool lutou e equilibrou o embate até o fim. Ainda assim, com gols de Rafael e Van Persie, o Manchester United fez 2 a 1 e deu números finais ao clássico deste domingo, pela 5ª rodada da Premier League.

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sexta-feira, setembro 21, 2012

As opções que Hernanes oferece

A Lazio foi a White Hart Lane a passeio. Não conseguiu jogar nada nesta quinta-feira. Apenas assistiu aos donos da casa, apesar do placar ter remanecido em branco. Hernanes, consequentemente, foi mal. Mas como não se deve julgar um jogador por um jogo, nessa proposição me refiro a ele como um todo.

No 4-1-4-1 utilizado por Vladimir Petkovic diante do Tottenham, o brasileiro foi o, digamos assim, meia-esquerda (confira aqui). Já foi também, em outros carnavais, no clube italiano, o meia-central dum 4-2-3-1 (e até mesmo ponta, salvo engano). Por essas e outras, no esquema de Mano Menezes, ou melhor, nos esquemas, o meio campista pode ser útil em todas variações.



A estrutura tática titular do treinador da Seleção é o 4-2-3-1. Contudo o histórico recente indica que o 4-4-2 em linha e o 4-3-3 correm por fora, como planos B e C, respectivamente (B bem mais frequente que C, bastante adotado nas Olimpíadas, inclusive). Hernanes, graças a sua polivalência, serve como alternativa qualificada para as três opções.

Em fevereiro do ano passado, no amistoso com a França, Hernanes foi titular, escalado como meia-central do 4-2-3-1 (reveja no Olho Tático). E contra o Gabão, em novembro de 2011, naquela equipe distribuída no 4-4-2 em linha, Hernanes, para minha surpresa, foi o winger direito (aqui). Parênteses: não tenho registros dele em campo no 4-3-3.

Mano é quem convoca, treina e escala. É ele quem acompanha de perto, de dentro, e quem tem melhores condições para tomar as decisões. Entretanto, observando à distância, entendo que no 4-4-2 em linha, Hernanes deveria ser escalado pela faixa central, como "segundo volante". Um box-to-box que entra na área. Tem poder de marcação, noção de posicionamento e capacidade técnica suficientes - eu diria requisitadas - para a função.

Já no 4-2-3-1, o esquema tático predileto do técnico do Brasil, em tese Hernanes deveria ser o volante de saída. Todavia, ao longo do trabalho de Mano, ficou visível a preferência por volantes velozes, volantes de ultrapassagem, volantes de condução (tipo Ramires). Hernanes é mais pensador, mais lento. Talvez não caia no agrado pessoal do treinador. Acontece. Quanto ao 4-4-3, o que chamo de plano C, obviamente ele seria aproveitado como um dos meias (que já foram Jadson e Elias, Fernandinho e Elias).

Não sei se se queimou com aquela expulsão injustificável e infantil frente à França, ainda no primeiro tempo (acredito que não, porque foi convocado depois daquele episódio). Tampouco não sei se existe alguma divergência ideológica entre eles. Só sei que, no mínimo, Hernanes tem de estar na lista dos 23 de Mano Menezes. Por dois motivos: além da qualidade técnica, ele pode agregar experiência ao setor mais carente do time nesse quesito (o meio de campo).

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quarta-feira, setembro 19, 2012

Oscar no centro das atenções

No debute dos atuais campeões da Liga dos Campeões, nesta quarta, o jovem de 21 anos marcou os dois gols do empate por 2 a 2 com a Juventus. Não só por isso, foi o destaque do embate. E sua notável apresentação, sem dúvida, tem a ver com seu posicionamento.



Naquela sequência de amistosos antes das Olimpíadas, que o consagrou como novo 10 da Seleção, Oscar atuou por dentro do 4-2-3-1 de Mano Menezes. Apesar das admiráveis partidas feita pelo meia, todavia, diante da Escócia, e depois, nos Jogos de Londres, o atleta do Chelsea foi utilizado pelas beiradas do campo - não entendi até hoje por quê. Mais tarde, no amistoso contra a África do Sul, no Morumbi, Oscar seguiu no flanco. No 8 a 0 sobre a China, porém, enfim, ele voltou ao seu lugar: a faixa central.

Em suas primeiras aparições pelo Chelsea, o ex-colorado foi escalado por Roberto Di Matteo, talvez influenciado pelas Olimpíadas, aberto à esquerda, com Hazard no meio (vide a segunda rodada da Premier League). É verdade que na estreia, quando entrou no segundo tempo, o brasileiro foi centralizado. Contudo a sensação era, pelo menos para mim, de que o treinador dos Blues iria escalá-lo na ponta (sensação essa que foi por água abaixo no matchday 1 da Champions).

Independente do time, seleção ou clube, uma coisa é certa: a posição de Oscar é essa, por dentro (independente do esquema também). No clube me parece nítida a convicção de Di Matteo quanto à estrutura tática (4-2-3-1). Já Mano me passa a impressão de que ainda não se convenceu (ora joga no 4-2-3-1, ora no 4-4-2 em linha). Seja qual for a opção, o fato é que Oscar rende mais pelo centro. E embora vista a 11, a cada dia vai ficar mais evidente que a equipe de Stamford Bridge encontrou o posicionamento ideal para seu 10. Que siga o exemplo Mano Menezes.

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sábado, setembro 15, 2012

Possível São Paulo Henrique Ganso

4-2-3-1. Eis o esquema tático adotado pelo técnico Ney Franco no São Paulo. E, penso eu, mesmo com a chegada de Paulo Henrique Ganso, a estrutura deve ser mantida.

Se assim for, é provável que Jadson seja deslocado à ponta esquerda, para que o ex-santista se encaixe no seu habitat natural: a faixa central. Dessa forma, em tese, o camisa 10, destro, tenderá a cortar para dentro para ajudar Ganso na criação das jogadas - sem abdicar, no entanto, de se infiltrar na área.



Quanto ao resto da equipe, não há muito mistério. Wellington e Denilson devem compor a dupla de volantes, se revezando no avanço à frente. E Lucas deve continuar na dele (a ponta direita), com Luis Fabiano na referência e a linha de quatro formada por Douglas, Tolói, Rhodolfo e Cortez.

Acredito que futebol seja como andar de bicicleta. Não se esquece. A confiança, porém, pode ir e voltar. É o caso de Ganso. Para mim, craque, que atravessa por um período ruim devido a problemas extra-campo, mas que vai reencontrar a bola de 2010 e ser aplaudido por quem hoje o enterra. Repito: craque.

E outra: não tenho dúvida que o São Paulo vai, num futuro próximo, vender o meia por três, quatro vezes mais do que pagou.

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terça-feira, setembro 11, 2012

A base brasileira de Mano Menezes

Victor; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e André Santos; Lucas, Ramires; Robinho, Ganso e Neymar; Pato. Há pouco mais de dois anos, na estreia de Mano Menezes, diante dos Estados Unidos, esse foi o onze. Por isso torço o nariz quando falam que a Seleção não tem uma base, não tem uma cara, uma espinha dorsal.



Não fossem as lesões, hoje, mais de dois anos depois, haveria apenas trÊs trocas no time: o goleiro, o lateral-esquerdo e o ponta-direita (Diego Alves/Jefferson na vaga de Victor, Marcelo na de André Santos, e Hulk na de Robinho). Em relação aos outros, Mano vive perdendo Pato para o departamento médico, por isso Damião ganhou espaço. E o mesmo se aplica a Lucas Leiva, homem de confiança do treinador, em tese titular em 2014, ao lado de Ramires.

Quanto a Ganso, vive o imbróglio sai ou não sai do Santos. Enquanto isso, Oscar surgiu, se firmou no Inter, na Seleção, foi transferido ao Chelsea e tornou-se o novo 10 do Brasil. Não tenho dúvidas, porém, que o 10 da Vila (Morumbi?) retomará o futebol de 2010 logo logo, e estará na Copa, possivelmente titular.

Mano Menezes muda bastante a equipe. Ora joga no 4-4-2 em linha, ora no 4-2-3-1, ora no 4-3-3. Às vezes Neymar é ponta, às vezes segundo atacante, às vezes centroavante (vide o amistoso contra a China, nesta segunda-feira). Vira-e-mexe, Oscar atua pelas beiradas, pela faixa central... Ramires idem. As variações existem, e até certo ponto, são necessárias. No entanto é importante entender que Mano tem sim um time, e não é de hoje.

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quinta-feira, setembro 06, 2012

Dagoberto e Osvaldo correm por fora

Forlán e Maicon. Titulares de Fernandão e Ney Franco. No 4-4-2 em losango colorado, o uruguaio forma a dupla de ataque com Leandro Damião. No 4-2-3-1 tricolor, Maicon é o ponta-esquerda. Independente da presença deles ou não, contudo, creio eu, ao longo do campeonato dois jogadores irão pintar entre os onze: Dagoberto e Osvaldo.

Na partida desta quarta-feira, no Morumbi, no empate por 1 a 1 entre São Paulo e Internacional, os dois se destacaram. Um, em especial, pelo golaço de bate-pronto, de esquerda - grau de dificuldade e de beleza altíssimos. O outro pelo segundo tempo, quando deitou, rolou e amarelou três atletas vermelhos.



Dagoberto, evidentemente, oferece ao time uma movimentação que Forlán não é capaz. Aberto à direita, em cima do desligado Bruno Cortez, o ex-são-paulino se desprendeu da marcação com facilidade, flutuou por uma extensa faixa do campo ofensivo, aproximou-se do centroavante, infiltrou-se na área e finalizou. Na comemoração do gol, discreta, inclusive, fiquei mais com a sensação da insatisfação com a reserva do que pelo fato da vítima ser seu ex-clube.

Osvaldo, aberto à esquerda, pecou num fundamento: o cruzamento. Por três ou quatro vezes arriscou alçar a bola na área de esquerda, mas foi mal. No primeiro tempo partiu para cima de Nei, também, umas três vezes, e foi desarmado nas três. Na segunda etapa, porém, voltou arisco. Não sei o que se passou no vestiário - uma injeção de confiança, talvez - mas o camisa 17 voltou endiabrado. Na base do drible, da jogada individual, encarou os adversários, passou por eles e só foi parado com a falta. Resultado: lateral-direito (Nei), zagueiro à direita (Moledo) e volante à direita (Elton) receberam o cartão amarelo.

No 4-4-2 em losango do Inter, Forlán e Damião são os atacantes. Todavia, na minha cabeça, é impossível pensar num time sem Dagoberto. Entendo, porém, que Forlán (ou Damião) no banco seja impensável. A melhor alternativa, quem sabe, seria alterar o esquema tático para encaixar Dagol. Já no 4-2-3-1 do São Paulo, Osvaldo pode fazer, ou tentar fazer, pela esquerda, o que Lucas faz pela direita. E Maicon, apesar de ter marcado o gol de empate nessa rodada, ficaria como opção.

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segunda-feira, setembro 03, 2012

As potências da Europa

Não tenho a pretensão nem o conhecimento para cravar quais são os times titulares, tampouco afirmar como vão jogar nessa temporada. A intenção é apenas comparar os elencos, distribuindo os atletas nos respectivos esquemas táticos que os treinadores devem adotar - lembrando, evidentemente, que eles podem variar.

Na enquete realizada aqui no blog, sobre o plantel mais potente da Europa, o Barcelona ficou em primeiro, com 33% dos votos; e em segundo o Manchester City, com 29%. Fecharam a conta o Real Madrid, com 21%, e o PSG, com 17%. Chelsea e Manchester United não foram votados.

Se este for o onze de Tito Vilanova, o Barcelona terá no banco nomes como Mascherano, Adriano, Song, Cesc Fàbregas e Pedro. Numa análise dessas é crucial ressaltar a importância da polivalência dos jogadores, caras que atuam em mais de uma ou duas posições. No caso azulgrená, destaque para Fàbregas, que joga nas duas meias, de falso 9, e até nas pontas.



Segundo maior elenco, pouco atrás do Barça, o Mancheter City de Roberto Mancini tem na qualidade técnica e no equilíbrio seus pontos fortes. Há praticamente dois jogadores por posição. Maicon e Javi García devem ser titulares, deixando Zabaleta, Richards e Rodwell na reserva. O setor mais notável, claro, é o ataque, com nada menos que Agüero, Tevez, Dzeko e Balotelli brigando por duas vagas.



Na sequência, o Real Madrid de José Mourinho. Outro grupo de muita qualidade técnica e equilibrío, setores de defesa, meio de campo e ataque balanceados, com mais de um jogador por posição, com direito a substitutos "à altura". Se por um lado, esquerdo, Cristiano Ronaldo é absoluto, por outro Di María e Özil devem disputar a ponta direita, para que Modric entre na equipe, pela faixa central. Como segunda ou terceira opção, Kaká.



Em quarto, o novo milionário do momento. Com as chegadas de Van der Wiel, Thiago Silva, Lavezzi e Ibrahimovic (quatro titulares), o PSG de Carlo Ancelotti assumiu outro patamar no Velho Mundo. O ponto mais completo são as alternativas para a zaga, com Thiago Silva, Sakho, Alex e Lugano. Falta, porém, um centroavante "à altura" de Ibrahimovic. E talvez outro meia de criação. Ah, e tem o Lucas, que chega em janeiro.



O Manchester United de Alex Ferguson sequer recebeu um voto, mas ainda assim figura entre os principais plantéis europeus. Reforçados de Kagawa e Van Persie (dois titulares), os Red Devils mantêm a base e agregam força ofensiva com o japonês e o holandês. Na montagem das pranchetas, porém, senti a ausência do banco da lateral esquerda. Também pudera, Evra joga todas.



Por fim, o atual campeão da Champions. Hazard e Oscar são as contratações mais pesadas. Contudo a meia cancha é leve, física e literalmente. É na referência do ataque, porém, que o Chelsea de Roberto Di Matteo sofre a maior carência, sendo o sempre oscilante Fernando Torres, após a saída de Drogba, o único nove de verdade do elenco. Se ele não engrenar, o preço a ser pago pode ser alto.



Só para registro, a opção 'outro' estava disponível na enquete, caso alguém pensasse em algum clube da Itália ou Alemanha. No entanto 'outro' não foi votado.

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