terça-feira, maio 14, 2013

Ponto para o treinador do Brasil

Felipão faz bem. Tanto pensando na Copa das Confederações quanto na Copa do Mundo, Felipão faz bem. Por uma série de motivos. Quer dizer, por um motivo: Oscar.



Se é que o treinador vai adotar o 4-2-3-1 como esquema base, o nome mais indicado para assumir a faixa central da linha de três chama-se Oscar. É por onde Ronaldinho joga no Atlético, eu sei. Porém, sem a bola, Oscar é muito mais participativo (Felipão, inclusive, falou em "boa vontade" dos jovens da lista). Hoje o meia do Chelsea corre com as próprias pernas, não precisa de gente correndo por ele, como, querendo ou não, acontece no Galo. Já com a bola, se não produz lances plásticos como Ronaldinho, é tão ou mais eficiente quanto. No quesito funções, o ex-São Paulo e Inter tem totais condições de cumprir todas (distribuição de jogo, aproximação dos pontas, aproximação do centroavante, infiltração na área, finalização...).

Outro ponto pró-decisão do Felipão é que, quando Ronaldinho está em campo, a equipe sofre um efeito colateral tático. Para acomodá-lo pelo corredor central, Oscar é deslocado à beirada direita. Quando jogaram juntos, por exemplo, a linha de três foi Oscar, Ronaldinho e Neymar (com Kaká também). Ou seja: com R10 no gramado, além de sair da sua praia, por dentro, Oscar ocupa a vaga de dois pontas de ofício (Lucas e Hulk). Logo, no fim das contas, vejo esse remanejo como deficitário.

Outro motivo, que na real não tem tanto a ver com Oscar, é a endeusada experiência. Muito se fala que Ronaldinho poderia servir como experiência dentro das quatro linhas. Poderia. Se não houvesse outras alternativas, como Julio César (no gol, é verdade), Thiago Silva, David Luiz, Hernanes e Fred. Na prática, quatro jogadores de linha com vivência de Europa (Fred um pouco menos), com horas e horas de voo em batalhas contra atletas que enfrentarão o Brasil na Copa das Confederações e do Mundo. Lembro, aliás, que no Bola da Vez, da ESPN Brasil, Paul Breitner disse que é preciso um líder para cada seis jogadores. Okay, Breitner não é o Mestre dos Magos, eu sei. Mas confesso que gostei desse pensamento e fiquei com ele na cabeça.

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Um comentário:

Anônimo disse...

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