domingo, junho 09, 2013

Oscar e Hernanes lado a lado

Está meio claro que Felipão tem no 4-3-3 seu plano B. Diante da Inglaterra, no Maracanã, e agora contra a França, na Arena do Grêmio, o treinador alterou o esquema tático no segundo tempo. Abriu mão do 4-2-3-1 e passou a jogar com "três volantes", como equivocadamente muitos costumam dizer. Admito que gosto dessa opção, porém com uma condição: Oscar titular.

Tanto contra os ingleses quanto contra os franceses, quando a Seleção adotou o 4-3-3, Oscar já tinha sido substituído. E é aí que mora o erro, a meu ver, porque, a exemplo de Hernanes, o meia do Chelsea é essencial ao funcionamento dessa estrutura. Não sei se com Fernando, David Luiz ou Luiz Gustavo na cabeça de área, Lucas ou Hulk na ponta direita. Não sei. Só sei que a dupla de meias (não volantes), nesse sistema, tem de ser Hernanes e Oscar.



Depois dessa sequência de amistosos, acredito que ninguém irá questionar a titularidade de Hernanes, né? Posse, passe, finalização com as duas pernas (de perto e de longe), senso tático, experiência internacional... Sem querer encher a bola dele mas já enchendo, um meio-campista completo. Mas e Paulinho, Carlão? Banco. Simples assim. Aliás, não entendo essa unanimidade por Paulinho no onze inicial da Seleção. Que é um grande volante, não se nega. Daí a pensar que ele é titularíssimo do Brasil, para minha cabeça, me desculpe, é um pouco demais.

Confesso que entre o 4-3-3 e o 4-2-3-1, prefiro o 4-2-3-1, da maneira que foi diante da França, com Hulk, Oscar e Neymar na linha de três (veja aqui). Confesso também, todavia, que vejo com bons olhos esse 4-3-3 - desde que Oscar e Hernanes atuem lado a lado. Em relação ao cabeça de área e ao ponta-direita, são outros quinhentos. Mas só para não passar em branco, a ideia de Lucas no lugar do Hulk é pertinente, entre outros motivos, para dar cancha com a amarelinha ao winger do PSG. Já David Luiz, até pela estatura, pode ganhar espaço no meio campo defensivo.

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